No meio da floresta cresce uma clareira.
O cimento e o asfalto avançam para que os "civilizados" que aqui chegam não sujem os pés no chão.
Do alto da sacada vejo homens de vermelho, azul e capacetes
Levantando torres, muros, palacetes
Quebrando pedras, martelando tábuas, corrigindo corre-mãos.
Vejo punhados de um denso verde apertados entre as construções,
eles parecem contar histórias.
Por lá já passaram onças, micos, índios e caças.
Sangue, seiva, ninhos e cantos de pássaros.
Hoje, tubulação.
Como é intenso e contraditório o prazer de estar aqui.
sexta-feira, 18 de março de 2011
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