quarta-feira, 22 de setembro de 2010

contra a situação geral das coisas #2

depois de ler um texto enorme sobre a crise econômica, dois caras travaram uma discussão de economistas. no bate-rebate das mensagens via internet, discutindo a legitimidade e perfil da crise dentro do contexto global (esse maledeto!) e com cada um querendo estar mais certo que o outro, senti a necessidade de inserir uma mensagem na discussão dos dois:

No sistema……Do sistema…….Como é triste ver pessoas gastando suas habilidades e energias disputando a credibilidade de suas afirmações, apontando para espaços enormes e nebulosos que não podem ser tocados e sentidos com a ponta dos dedos, prendendo-se a detalhes de ortografia e pontuação. Vocês sabem muito, com certeza mais do que eu, mas exponho sinceramente que precisamos de mais sensibilidade. É, vago desse jeito mesmo. É vago porque sensibilidade é humana, é um termo que o sistema e a maioria dos grandes empresários não conhecem, apesar de eficientemente apagá-lo do espírito das pessoas. Sei lá, eu sei que a pegada de vocês é outra e imagino que estejam dispostos a fazer um trabalho legal. Só acho que as pessoas poderiam ser mais pessoais, valorizando o ser humano, escrevendo sobre os problemas que se vê nos olhos das pessoas que moram na mesma rua, analisando a sua felicidade e a do vizinho, ajudando a plantar uma horta na escola do bairro, querendo bem as pessoas que passam na rua. essa visão agigantada que vocês discutem me cega os olhos, tira as forças dos meus braços, e parece que é exatamente para isso que o sistema trabalha.

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